Apesar de nunca ter jogado nenhum dos games baseados na saga do bruxo Geralt de Rívia, sempre ouvi muitos elogios dos livros do mestre polonês da fantasia Andrzej Sapkowski! E, como gosto de fazer com sagas, peguei para ler os livros 1 a 6 da saga, na tradução inglesa: Vol.1 – O Último Desejo, Vol.2 – A Espada do Destino, Vol. 3 – O Sangue dos Elfos, Vol.4 Tempo do Desprezo, Vol.5 , Batismo de Fogo, vol.6 A Torre da Andorinha, e vol.7, a Dama do Lago (recém lançado nos EUA como The Lady of the Lake).
Li todos na tradução inglesa, são sensacionais, tanto os contos mais curtos quanto os romances! E vamos às resenhas!
The Last Wish by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #01 | Last Wish (O Último Desejo) – Andrzej Sapkowski | 384 pgs., Gollancz 2007 | Nota 4 em 5 | Lido de 01.03.17 a 03.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
Geralt de Rívia é um bruxo sagaz e habilidoso. Um assassino impiedoso e de sangue-frio treinado, desde a infância, para caçar e eliminar monstros. Seu único objetivo: destruir as criaturas do mal que assolam o mundo. Um mundo fantástico criado por Sapkowski com claras influências da mitologia eslava. Um mundo em que nem todos os que parecem monstros são maus nem todos os que parecem anjos são bons…
RESENHA
A primeira vista achei estranho a maneira “super-secona” da narrativa, que quase só consiste de diálogos e descrições de combates, dentro de um formato adaptado dos “contos de fada”. Mas a cada história foi curtindo cada vez mais o protagonista Gerard, à medida que ia conhecendo, a conta gotas, o mundo onde ele vive suas aventuras.
“Last Wish” é composto de uma série de contos curtos, porém muito bem construídos e de inspiração nos contos de fada poloneses, além de recriações em “fantasia brutal” de personagens tradicionais das lendas européias.
Recomendado, gostoso de ler. Diferente das fantasias mais complexas e “sérias” dos últimos tempos, “The Last Wish” oferece uma diversão mais simples e com os pés firmes em sua ascendência pulp, mesmo que, muitas vezes, faça humor com os clichês narrativos desse gênero da literatura.
E vamo que vamo para os próximos 5 livros da saga do bruxo Gerard!
Sword of Destiny by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #02 | Sword of Destiny (A Espada do Destino) – Andrzej Sapkowski | 384 pgs., Gollancz 2015 | Nota 4 em 5 | Lido de 03.03.17 a 06.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
Uma coleção de histórias do mundo de Geralt, o Witcher, introduzindo alguns dos personagens mais amados deste universo. Uma leitura obrigatória para os fãs dos romances e dos jogos.
Geralt é um Witcher, um homem cujos poderes mágicos, reforçados por seu treinamento e por elixires misteriosos, é um poderoso guerreiro místico cujos alvos são os monstros múltiplas e demônios vis que devastam a terra e atacam os inocentes. Ele percorre o país em busca de trabalhos remunerados para caçar monstos, mas aos poucos começa a perceber que, enquanto alguns de albos são realmente maléficos, outros são as vítimas do pecado, o mal ou ingenuidade, sofrendo com o abuso dos reinos humanos.
Uma coleção de histórias do mundo de Geralt a Witcher, introduzindo alguns dos personagens mais amados deste universo. Uma leitura obrigatória para os fãs dos romances e jogos iguais.
Geralt é um Witcher, um homem cujos poderes mágica, reforçada pela formação de comprimento e um elixir misterioso, ter-lhe um lutador brilhante e um assassino impiedoso feita. No entanto, ele não é um assassino comum: seus alvos são os monstros múltiplas e demônios vis que devastam a terra e atacam os inocentes. Ele percorre o país em busca de atribuições, mas aos poucos começa a perceber que, enquanto alguns de seus pedreira são incessantemente vil, grotescos viciosos, outros são as vítimas do pecado, o mal ou ingenuidade simples.
Nesta coleção de histórias curtas, junte-se à Geralt enquanto ele luta contra monstros, demônios e preconceitos tanto …
A antologia é composta de várias histórias, frouxamente ligados em uma ordem cronológica:
Dos limites da Reason (Granica możliwości)
Um caco de gelo (Okruch lodu)
Cham Eterna (Wieczny ogień)
Uma Pequena Dedicação (Troche poświęcenia)
A Espada do Destino (Miecz przeznaczenia)
Algo Mais (COS więcej)
RESENHA
Nesse segundo volume, a qualidade dos contos ou episódios da saga do bruxo Geralt (que, na tradução teria que ser “Geraldo”, mas imagine um bruxo chamado Geraldo para os leitores brasileiros acostumados com fantasia usando nomes gringos ou esdrúxulos, se bem que seria bastante original! Seria bem legal, ter pelo menos um “poderoso bruxo Geraldo, caçador de monstros, mas, como vejo até em livros de autores brasileiros, todo mundo chama Richard, John, William, ou algum nome cheio de consoantes imponunciáveis etc…).
Estou cada vez mais impressionado com a habilidade do Andrzej Sapkowski de usar o estilo mais teatral e da tradição do conto russo, de usar diálogos para contar histórias, ao invés de optar por uma narrativa mais tradicional. Os diálogos são muito bons, extremamente realistas, e tornam a leitura muito agradável e divertida. Porém, como em tudo na arte da escrita, quando se opta por uma coisa de abdica de outra, e tenho que confessar que o mundo de Geralt é muito nebuloso em minha mente, muitas vezes me perco no meio dos contos e não sei mais onde está acontecendo os diálogos. Mas, ao final de “A Espada do Destino”, já me adaptei ao estilo do Andrzej Sapkowski, e estou adorando.
Essa é um dos elementos mais viciantes da literatura, a inacreditável variedade de estilos e técnicas de narrativa adotada pelos escritores. Isso também torna a prática tão “nérdica” de comparar obras, escritores, etc, uma completa perda de tempo. Cada vez mais vejo que cada obra, em qualquer expressão artística, deveria ser avaliada dentro de seus próprios méritos, pois, assim como cada pessoa é um universo, cada obra de arte é um universo também.
O que acho “doidimais” no Andrzej Sapkowski é como ele reuniu o estilo bem russo (e talvez polonês, apesar de desconhecer a literatura polonesa) para a literatura de fantasia, criando algo bem original e interessante, ao mesmo tempo que retrabalha os tropos da literatura de fantasia (tropos = estruturas narrativas, errôneamente chamadas de clichês, que são os momentos em que os tropos são usados de maneira incompetende, derivativa e preguiçosa).
Muito bom, recomendadíssimo!
Blood of Elves by Andrzej Sapkowski
The Witcher #03 | Blood of Elves (O Sangue dos Elfos) – Andrzej Sapkowski | 400 pgs., Hachette 2009 | Nota 3.8 em 5 | Lido de 06.03.17 a 08.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
Por mais de um século, humanos, anões, gnomos e elfos viveram juntos em relativa paz. Mas os tempos mudaram, e agora as diversas raças do mundo da série The Witcher estão lutando mais uma vez.
Geralt de Rivia, o assassino astuto conhecido como “Witcher” relutantemente aceita treinar uma menina que teria o poder de mudar o mundo – para o bem ou para o mal.
Como a ameaça de guerra paira sobre a terra e que a menina sendo caçada por seus poderes extraordinários, torna-se a responsabilidade de Geralt para protegê-la todos. Para isso contará com muitos aliados e terá que enfrentar inimigos poderosos.
RESENHA
Esse é o primeiro romance da série Witcher, visto que os volumes 1 e 2 são contos interligados. Entretanto, para realmente mergulhar no universo de “Blood of Elves” é necessário ler todos os contos anteriores. Muitos dos personagens apresentados nos livros 1 e 2 retornam em “Blood of Elves”, para participar da formação da princesa Cirilla, a garota que parece pertencer à uma profecia capaz de evitar uma guerra total e devastadora entre as diversas raças do mundo de Witcher.
Gostei de “Blood of Elves”, todos os elementos que curti nos livros anteriores estão presentes; a prosa enxuta e focada em diálogos, o senso de humor, a excelente construção de personagem, principalmente os personagens femininos, que ganham proeminência nesse livro. Porém, o clima de “contos de fada”, que gostei tanto no primeiro volume, se perdeu em troca de uma narrativa mais no esquema de “fantasia épica”, com conspirações políticas, movimentação de tropas e etc. Ficou legal, mas, talvez por causa do estilo do autor ou pela pouca quantidade de páginas, o drama político da guerra, com seus diversos reinos e conspirações, ficou, para mim, um pouco difuso, sem grandes marcas.
Mas o foco da prosa de Andrzej Sapkowski é na relação entre os personagens principais, me parece que ele só esboçou um cenário de guerra para criar um pano de fundo para as interações dos personagens principais.
Os diálogos continuam bem legais, e “Blood of Elves” merece destaque pelo modo como narra uma história de treinamento de uma menina adolescente, que normalmente eu considero um pouco tediosas por causa do climão “literatura juvenil” que esses tropos possuem. Achei legal demais a interação entre Ciri e seus tutores, me passou verisimilitude ao ler. Muito bom mesmo!
Recomendado, uma excelente série de fantasia, top mesmo!
The Time of Contempt by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #04 | Time of Contempt (O Tempo do Desprezo) – Andrzej Sapkowski | 331 pgs., Orbit 2013 | Nota 4 em 5 | Lido de 09.03.17 a 11.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
A continuação da saga do bruxo Geralt. Agora ele precisa proteger Ciri, sua pupila, por ela ser a jovem da profecia sobre o fim do mundo, com o poder de mudar o mundo para o bem ou para o mal. Entretanto, com o mundo mergulhado em uma guerra horrenda, diversas facções buscam raptar e usar os fantásticos poderes de Ciri.
Nesse livro um golpe de estado ameaça a poderosa Guilda dos Magos, a guerra irrompe em todos os reinos, e Geralt acaba tendo que lutar pela própria vida, ao enfrentar inimigos muito mais poderosos do que ele, ao mesmo tempo que Ciri, a jovem em cujas mãos está o destino do mundo, desapareceu.
RESENHA
A finalmente chegou a hora de Ciri brilhar em sua jornada de amadurecimento. A saga épica de Geralt, depois de tanta preparação nos livros anteriores, começa a dar frutos, e o BICHO PEGA nesse livro! A trama de guerra total entre os reinos fica cada vez mais complexa, com um foco maior na politicagem, na devastação da guerra e nas reviravoltas e conspirações dos reinos envolvidos. Rebeldes, reis, espiões, golpes de estado, traições, assassinatos, como eu disse, o “bicho pega” nesse livro.
O livro termina abrutamente, sem uma conclusão ou clímax, como se fosse a parte 1 de uma sequência de três partes, mas o amadurecimento de Ciri, além das encrencas que envolvem Geralt e o resto de sua turma, me deixaram fissurado na narrativa e doido para ler os próximos dois volumes da saga.
Em termos de técnica narrativa, Andrzej Sapkowski manda bem demais. Nesse livro, ele usa, em algumas partes, uma técnica muito usada no cinema e em séries de televisão chamada de “cross-cutting”, ou “paralel editing”, onde duas cenas distintas são narradas alternando-se uma e outra, de uma maneira muito competente, no melhor estilo de literatura de thriller, e que não é tão comum em literatura de fantasia. A prosa, por sinal, melhora a cada livro, e os diálogos continuam bom demais. Tem uma cena de “festinha social” que é sensacional!
Um dos temas que achei interessante, e que reflete bem a difícil história de guerra na Polônia, o país do autor, são os malefícios ou os perigos da neutralidade perante uma guerra, personificado no estilo “barata tonta” de Geralt perante ao que acontece ao seu redor. Não sei se foi consciente ou inconsciente, mas Geralt me lembrou a liderança hesitante da Polônia no período pré-Segunda Grande Guerra, e posteriormente frente à dominação comunista.
Recomendadíssimo e vamos ao próximo!
Baptism of Fire by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #05 |Baptism of Fire (Batismo de Fogo) – Andrzej Sapkowski | 343 pgs., Gollancz 2015 | Nota 4 em 5 | Lido de 12.03.17 a 14.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
A Guilda dos Magos foi destruída por um golpe de estado, que deixou Geralt muito ferido.
Enquanto a guerra toma conta de todos os reinos, e o futuro da magia está sob perigo, todos os magos que sobreviveram tentam prevenir o fim de tudo. Mas para isso, será preciso encontrar Ciri, a herdeira do reino de Cintra, que desapareceu.
Ferido ou não, Geralt precisa encontrar Ciri, sua antiga protegida, que tem a chave do destino do mundo.
RESENHA
“Batismo de Fogo” é muito mais sangrento do que os volumes anteriores da série. A busca de Ciri leva Geralt e seus companheiros através de uma paisagem destroçada, por meio de pilhagens e populações desesperadas. A guerra de maneira brutal e não romântica.
O conflito político é o foco nesse episódio da saga, com cenas de discussões e planejamentos das diversas facções envolvidas na guerra. Ciri, que é um dos pontos centrais da trama, aparece marginalmente, pois o foco de “Batismo de Fogo” se centra em Geralt e sua jornada de recuperação de seus ferimentos e sua busca por Ciri.
Personagens antigos retornam, como os anões doidimais dos livros anteriores, e Geralt, para variar, entra em diversas enrascadas. Mais segredos do mundo da saga são revelados, o que curti demais.
Achei bem original ver uma trama de fantasia lidando com aborto, com a questão da mulher aventureira, e outros temas de igualdade e desigualdade de gêneros.
Recomendado, uma das melhores séries de fantasia contemporânea.
The Tower of the Swallow by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #06 | The Tower of the Swallow (A Torre da Andorinha) – Andrzej Sapkowski | 448 pgs., Gollancz 2016 | Nota 3.8 em 5 | Lido de 15.03.17 a 17.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
O mundo está engolfado em uma guerra total. Ciri, a filha da profecia, desapareceu. Caçada por amigos e inimigos igualmente, ela se disfarçou como uma bandida e viveu livre pela primeira vez em sua vida. Mas a rede ao seu redor está se fechando. Geralt, o Witcher, reuniu um grupo de aliados determinados a resgatá-la. Ambos os lados da guerra enviaram mercenários brutais para caçá-la. Seus crimes a fizeram famosa. Há apenas um lugar que pode ser o seu refúgio. A torre da andorinha a está esperando
RESENHA
Andrzej Sapkowski continua supreendendo a cada livro com sua técnica narrativa e seu modo original de lidar com os tropos da fantasia, subvertendo, alterando expectativas, e arriscando explorar temas novos e interessantes. A proposta de uma fantasia mais focada na igualdade de gêneros fica mais explícita nesse livro, pois o foco é em Ciri, e em sua jornada sofrida como uma “escolhida” para mudar ou destruir o mundo em que vive.
“Torre da Andorinha” carrega mais na violência, como se o Andrzej Sapkowski tivesse realmente entrado com os dois pés na fantasia “grimdark” ou brutal. Seus vilões ficaram bem mais brutais, as cenas de tortura e humilhação, que são a marca registrada da literatura grimdark, ficaram cada vez mais gráficas, o que tornou o meio do livro até mesmo difícil de ler.
Infelizmente temos pouco de Gerard e do fantástico e colorido bardo Danelion nesse livro, mas a saga de Ciri compensa, principalmente pelo clímax sensacional.
A técnica de “crosscut” do Andrzej Sapkowski, de contar uma história com saltos temporais, cenas narradas por diversos pontos de vista, entre outras peculiaridades, chega ao máximo nesse livro. O que é impressionante é como ele mantém o foco narrativo e a coesão, mesmo usando dessa técnica. Muito bom mesmo!
Recomendadíssmo! 😉 Agora já estou meio triste em começar o último livro da saga, o Lady of the Lake, mas toda jornada tem que ter um fim,não é?
E vamo que vamo porque ler é doidimais! 😀
Lady of the Lake by Andrzej Sapkowski
My rating: 4 of 5 stars
The Witcher #07 | The Lady of the Lake (A Dama do Lago) – Andrzej Sapkowski | 400 pgs., Gollancz 2017| Nota 4.2 em 5 | Lido de 18.03.17 a 22.03.17 | NITROLEITURAS #fantasia
SINOPSE
Geralt, seus amigos e inimigos retornam no volume final da saga Witcher. Leia as histórias que inspiraram o game WITCHER 3: WILD HUNT!
Depois de caminhar através de um portal mágico na Torre da Andorinha, escapando por pouco da morte, a menina Witcher, Ciri encontra-se em um mundo completamente diferente … O mundo dos Elfos. Ela está presa e sem saída. O tempo não parece existir e não há fronteiras óbvias ou portais para atravessar de volta para seu mundo natal.
Mas este é Ciri, a filha da profecia, e ela não será derrotada. Ela sabe que deve escapar para finalmente se juntar ao Witcher, Geralt e seus companheiros – e também para tentar conquistar seu pior pesadelo. Leo Bonhart, o homem que perseguiu, feriu e torturou Ciri, ainda está em seu rastro. E o mundo ainda está em guerra.
RESENHA
Um final fantástico de uma das melhores e mais instigantes séries de fantasia brutal e sombria (grimdark fantasy) que já li. Andrzej Sapkowski construiu uma saga complexa que tem sua maior força na construção e no realismo dos seus personagens, e que ainda consegue transformar os batidos tropos (estruturas narrativas) da literatura de fantasia em algo novo, adicionando questões de gênero, sexualidade, existencialismo, crítica ao belicismo e o sempre atual tema do racismo e da xenofobia.
O final da saga é impressionante, muito bem bolado, com revelações que remontam aos primeiros livros e que mudam a visão de toda a história. A recriação do tema arturiano do Cálice Sagrado, simbolizado pela personagem Ciri, que assume o papel de protagonista principal de toda a saga e que é perseguida como uma fonte de poder ou de esperança.
A jornada feminina de amadurecimento de Ciri, seu arco de personagem me impressionou muito, assim como o tradicional estilo Sapkowski de detonar ou desconstruir clichês de fantasia. É muito legal ver um autor que poderia ter se dedicado ao que é chamado de “alta literatura” resolver usar de seu talento dentro da literatura de fantasia.
O último volume tem também uma cena de batalha, a grande batalha de toda a saga que é algo MARAVILHOSO, talvez uma das melhores cenas que já li. Fenomenal, vale o livro inteiro a passagem, narrada de maneira framentada, bem posmoderninha e com toda brutalidade que uma guerra medieval merece. Doidimais véio!
Recomendadíssimo, devo reler a saga toda novamente!
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NITROBLOG 
Olá, fiquei curiosa com uma coisa… Não li o último livro e gostaria de saber com quem o Geralt fica?
Yen? Ou Triss?