Como Revisar e Editar seu Livro! – Dicas do Revision and Self-Editing de James Bell! #nitroblog

Existem muitos livros com dicas e técnicas para escritores em inglês, mas poucos tão divertidos de se ler quanto o Revision and Self-Editing, do escritor e professor James Scott Bell. Esse é um dos livros mais famosos entre os guias para escritores, principalmente por causa do seu foco em técnicas para revisão e edição de textos ficcionais. Revision and Self é  principalmente indicando o que se deve fazer depois que se escreve a Primeira Versão de um livro (a técnica americana de escrever um livro ou conto direto, do início ao fim, sem editar nada para depois reescrever na segunda, terceira, quarta, versões ou mais).

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O livro foca em transformar a Primeira Versão na Versão Final de um romance. Ou nas palavras do próprio James Bell é um livro onde “iniciantes podem aprender os elementos essenciais da escrita, e escritores experientes pordem aprender dicas que realmente funcionam e uma abordagem mais sistemática com a revisão que vai melhorar seus livros ainda mais.” E realmente esse é um daqueles livros essenciais para escritores, eu mesmo li duas vezes antes de fazer essa resenha.

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O livro é dividido em três partes. Na primeira parte ele aborda a Auto-Edição,o modo como o próprio escritor pode avaliar e melhorar sua narrativa. Essa parte descreve todos os elementos essenciais de um romance como Ponto de Vista, Mostrar vs. Contar, dicas para o melhorar o início, o meio e o fim das narrativas, etc.. Essa parte é mais um resumo desses elementos, que são abordados mais profundamente em outros livros. Entretanto, para cada elemento James Bell acrescenta observações e exercícios práticos muito interessantes. Gostei muito da parte sobre diálogos, li várias vezes as dicas de como deixar os diálogos mais realistas com técnicas como subtexto, conflito, quebra da linearidade na conversação, etc. e devo fazer um NitroDicas sobre isso no futuro.

A segunda parte ensina como lidar com a Primeira Versão de um livro, focando em técnicas de revisão e reescrita, estabelecimento de metas de revisão, técnicas de sumários da primeira versão como base das próximas versões, o que abordar primeiro e o que abordar depois na edição de um livro, etc. Tem muita coisa útil tanto para escritores iniciantes quanto experientes.

 James Bell
James Bell

A terceira parte trata do polimento final do livro, e conta com uma lista imensa de perguntas que fazem o escritor revisar e melhorar a sua narrativa. Só por essa parte já vale a pena comprar o Revision and Self-Editing do James Bell.

Fica a recomendação!

ANOTAÇÕES DO LIVRO

Durante a releitura do Revision and Self-Editing, fiz algumas anotações de elementos importantes. As anotações seguem abaixo, e quem sabe, um dia eu organizo tudo em artigos bonitinhos e limpinhos. Mas como todo meu tempo livro está sendo consumido pela reescrita e edição da segunda versão do Marca da Caveira, fica aqui as anotações de maneira tosca mesmo. Espero que gostem dessas dicas valiosas do James Bell! 🙂


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DICAS PARA ESCRITORES DO REVISION AND SELF-EDITING:

* Separe o Criador do Editor. Escreva livremente, jogue tudo no papel, sem censura. Crie livremente sem que o Editor o atrapalhe. Em um outro momento Edite usando todos os seus conhecimentos da arte da escrita. Com o tempo o Criador vai internalizar muita coisa e as primeiras versões ficarão cada vez melhores.

* Ler livros, anotar, perceber a estrutura da trama, a caracterização, as descrições, praticar o que se aprendeu.

* Nunca parar de buscar conhecimentos para melhorar a sua escrita.

* Desenvolver um “senso de história”, deixar o leitor intrigado com o que pode acontecer. Escrever sobre dificuldades morais, espirituais, físicas, e como encontra uma saída dessas dificuldades. Transportar o leitor para outro lugar e espaço. Colocar um pouco de magia na prosa, um pouco de toque poético, palavras e frases que cantam.

* Mantenha-se escrevendo. Não espere por inspiração. O Trabalho gera inspiração. Continue escrevendo.

* Auto-edição é a habilidade de saber o que faz uma narrativa funcionar, para quando você estiver escrevendo a Primeira Versão, você já vai estar criando algo que irá prender o leitor.

* A Fórmula de uma grande narrativa:

CONCEITO + PERSONAGENS X CONFLITO = NARRATIVA

* Conceito – Pode ser de grande escopo “e se uma equipe de mineradores espaciais encontrasse um ovo de um monstro alienígena” ou de pequeno escopo “um pai de família tem que cuidar de seu filho depois que sua esposa o abandonou”.

* Personagens – São essenciais para a ficção, sem personagens sem história.

* Conflito – É o “sangue” da ficção, a pulsação da narrativa. Sem conflito uma narrativa não respira. Como disse Alfred Hitchcock “Uma história é como a vida, sem as partes entediantes”. Sem conflito = Chato pra caralho!

* Entreviste seus personagens, crie diários dos seus personagens, escreva eles em cenas diferentes, cenas do seu passado.

* Conheça bem seus personagens, quanto mais você saber dos seus personagens mais vivos eles ficam, quebrando os clichês.

* Narre os pensamentos do seu personagem para envolve mais o leitor, mas cuidado com excessos. Os momentos mais apropriados para escrever os pensamentos de um personagem são:

– Momentos de intensidade emocional.

– Momentos de virada na trama.

– Momentos em que o personagem tem que analisar uma situação.

– Desafios que o personagem precisa refletir consigo mesmo.

– Dilemas internos antes de tomar uma decisão.

– Impressões pessoais ao encontrar com outr personagem ou chegar em um novo local.

– Cenas onde o personagem está sozinho e reagindo a ações que aconteceram.

* Técnica do Hemighway de mostrar pensamentos:

Mostre por fora, por meio de ações, movimentos corporais, subtextos da fala, expressões faciais, torna a prosa mais forte para o leitor.

* Comprima os pesamentos dos personagens o máximo possível. Uma técnica: escreva os pensamentos de um personagem em uma cena direto, escreva tudo que ele esteja pensando. Depois, ao editar, vá cortando tudo que não for essencial. O que for essencial fica mais forte e passa toda a carga emocional do que foi cortado (e mostra um escritor experiente).

* Veja em que momentos da narrativa a linguagem muda, mostrando uma intromissão do autor. Cheque por descrições, pensamentos, reminiscências que saiam do ponto de vista narrativo, quebrando a ilusão de se estar experimentando a história pelos olhos do protagonista.

* Analise grandes vilões da literatura, como Hannibal Lecter por exemplo. O que o tornou tão carismático?

* Protagonistas precisam ser ATIVOS, precisam agir, ter planos, fazer algo, serem PROTAGONISTAS de sua história.

* Dê tanta atenção para a Oposição ao protagonista quanto aos seus Aliados.

* Todos os personagens de uma narrativa precisam servir a um propósito dentro da narrativa.

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LISTAS DE PERGUNTAS PARA SE FAZER AO COMEÇAR A REVISÃO-EDIÇÃO-REESCRITA DA PRIMEIRA VERSÃO

Perguntas para o Protagonista(s):

* Vale a pena seguir a narrativa do meu protagonista pela narrativa inteira do livro? Porquê?

* Como eu faço para o meu protagonista “saltar das páginas”, impactar mais o leitor?

* Existe contraste entre os personagens da narrativa? Existem personagens redundantes, muito parecidos, e que poderiam ser mesclados em um único personagem?

* Os meus leitores irão se simpatizar com o meu protagonista porque:

_ Ele cuida de alguém além de si mesmo?

_ É engraçado?

_ É irreverente ou um rebelde sem causa?

_ É competente em algo?

_ É um rebelde lutando contra dificuldades enormes sem desistir?

_ Tem um sonho ou um desejo que os leitores podem se identificar?

_ Sofre de injustiça mas não reclama disso?

_ Está em sério perigo ou desvantagem?

_ Passa por vários estágios emocionais na narrativa?

_ Passa por mudanças significativas internamente por causa da narrativa?

Perguntas sobre os Personagens de Oposição:

*Ele é tão bem construído quanto o Protagonista?

*Seu comportamento é justificado, em sua mente?

*Você como autor está sendo justo com a oposição ao protagonista? Está forçando a narrativa para um dos lados do conflito?

*A oposição é mais forte do que o protagonista em sua habilidade de vencer o conflito? Se não for, como torná-la mais forte ainda?

*Você conhece bem a oposição/os vilões? Como foi a vida deles até o momento da narrativa? O que eles quere, gostam, desgostam, sonham, etc?

Perguntas a se fazer sobre o vilão da história:

– Ele é um personagem complexo, com vida interior, com desejos, motivações, fraquezas, dúvidas, etc?

– Como ele justifica para si mesmo as suas ações?

– Em que ele é bom? Como isso ajuda a ele conseguir o que quer?

– Que qualidades admiráveis ele possui?

– O que os outros personagens pensam dele?

– O que pode fazer com que pessoas se sintam atraídas por ele ou pelo menos fascinadas por ele?

Perguntas sobre os personagens menores (três tipos, que ajudam, que dificultam e os híbridos, que ajudam uma hora e dificultam em outra):

*Qual é o seu propósito na história?

*Quais marcadores audio-visuais eu posso colocar nesses persoangens, para distingui-los facilmente na narrativa?

*Como eu estou evitando os clichês? (Por isso é importante ler muito, para conhecer os clichês e saber como trabalhar com eles, evitando ou desconstruindo).

*Que possibilidades na trama, uma virada, uma revelação do meu protagonista, etc. esse personagem oferece?

*Como esse personagem pode atrapalhar, irritar ou ajudar o meu protagonista?

Perguntas sobre a Trama

* Existe algum ponto da narrativa que tire o interesse do leitor? Que está chato, lento, entediante?

* A narrativa parece que é sobre pessoas fazendo coisas sem nenhuma motivação interna? Automaticamente? Ou as ações são contextualizadas pela motivação dos personagens?

* A história está desequilibrada? Muita ação? Muita reação? Muitos monólogos interiores? Muito diálogo? Como posso equilibrar mais esses elementos?

Perguntas para a Abertura da Narrativa (a Primeira Cena):

* Eu começo a história com a narrativa em marcha? Ou estou gastando muito tempo “aquecendo os motores”? Como começar a narrativa agarrando o leitor logo de cara?

* Que cenário estou querendo apresentar? Que tipo de clima quero evocar na narrativa? Qual é o tom que a minha narrativa deve ter? Tom de comédia, tom romântico, tom sombrio, tom realista, etc? As descrições estão de acordo com esse tom?

* O que acontece no Ato 1 vai levar o meu leitor a continuar lendo? Qual é o perigo para o protagonista?

* Quem está em oposição ao protagonista? Ele é tão forte, ou melhor, mais forte do que o protagonista? Como eu mostro isso?

* Existe conflito suficiente a primeira cena e no primeiro ato para manter a narrativa por todo o livro?

* Coloquei muita exposição (descrição do cenário ou do que aconteceu antes da narrativa) ou pouca exposição? Como posso reduzir a exposição para o essencial e assim não entediar o leitor? Como posso colocar a exposição em diálogos, ou melhor, em discussões? Como posso espalhar a exposição ao longo da narrativa?

*O que pode piorar mais ainda a situação do meu protagonista?

*O que é familiar no meu conceito? Já foi feito antes? Como eu posso torná-lo mais original? Como posso abordar de uma maneira diferente?

*E se eu mudar totalmente o cenário?

*Que característica do meu protagonista que o atrapalha? Como posso tornar essa característica mais perigosa para o protagonista?

*Como posso jogar os personagens uns contra os outros?

*Como eu posso fazer com que personagens que se amam acabem se odiando? Ou serem forçados a ficarem em lados opostos?

*Se o meu livro virasse um trailer de filme, como seria esse trailer? O que eu gostaria de ver em um filme baseado no meu livro? O que teria que aparecer em um filme baseado no meu livro? (isso ajuda a chegar ao essencial da sua narrativa, e cortar os excessos!).

Perguntas para o Meio da Narrativa:

* Estou aprofundando os relacionamentos dos personagens?

* Porque o leitor deveria se importar com o que está acontecendo?

* Como eu justifiquei o conflito final ou a escolha final que irá fechar a trama?

* Existe uma sensação de perigo ou de tensão (física, profissional, amorosa, psicológica, financeira, etc.) que percorre a narrativa?

* O que está mantendo os personagens juntos? Porque os personagens não se separam, cada um para o seu lado?

* As minhas cenas contém conflito e tensão? Que cenas estão fracas? Como posso cortá-las ou reescreve-las para terem mais conflito e tensão?

* As cenas estão desenvolvendo personagens e avançando a trama?

* Minhas tramas paralelas estão fortes o suficiente para continuarem na narrativa?

* O Ponto de Vista narrativo está consistente?

* Se tenho uma cena de AÇÃO (onde o protagonista age na narrativa), o objetivo está claro?

* Se tenho uma cena de REAÇÃO (onde o protagonista reage aos acontecimentos), a emoção está clara?

Perguntas sobre Descrições:

* O cenário está vivo para o leitor?

* Você descreveu o cenário junto com as ações dos personagens? Você evitou descrições estáticas que tornam a leitura mais lenta?

* As descrições estão contribuindo para revelar o tema da narrativa? Para revelar a personalidade do personagen que tem o ponto de vista?

* As descrições de pessoas e lugares estão muito genéricas?

* As descrições estão contribuindo para o clima e o tom da narrativa?

* Existem clichês nas descrições?

Perguntas sobre os diálogos:

* O diálogo está simplista, direto, com uma única interpretação? Você pode torcer mais os diálogos, responder uma pergunta com outra pergunta, deixar mais oblíquio e revelar emoções, desejos, etc. por eles?

* Seus personagens mentem através de seus diálogos?

* O diálogo usa atribuições simples como “disse” ou é um festival de atribuições diferentes que tiram a ilusão do diálogo como “retrucou”, “explicou”, “declarou”, etc.?

* Pode-se trocar o “disse” por verbos de ação? (Exemplo: Ele jogou o travesseiro na cara dela.

_ Fique com isso! Fique com tudo!)

* Pode-se tirar o “disse” ou as outras atribuições e o diálogo continuar compreensível.

* Você reconhece os personagens apenas por suas falas? Como eles diferem em suas falas? Usam sintaxes diferentes? Gírias? Palavras que se repetem? Que elementos nas falas servem para identificar seus personagens?

* Os diálogos criam tensão? Mesmo entre alidados? Causam surpresas no leitor?

* Os personagens estão usando os diálogos como armas? Como deixar os diálogos mais conflituosos, como lutas?

* Como você pode comprimir seus diálogos apenas para o essencial? Quantas palavras e frases você pode cortar do seu diálogo e ainda assim manter o seu objetivo dentro da narrativa?

* Leia os diálogos em voz alta. Estão naturais? Soam naturais?

* Orquestre diálogos entre vários personagens marcando claramente cada um dos participantes. Trabalhe as frases para que cada participante seja identificado pelo que ele fala?

* Imagine o tom de voz, a emoção, a cadência, o modo como cada personagem fala.

Perguntas sobre o Tema:

* Eu sei qual é o tema da minha narrativa? Sobre o que é a minha narrativa, em sua essência?

* Surgiram outros temas ao longo da história? Quais são eles?

* Eu coloquei os elementos temáticos naturalmente na narrativa?

* Eu evitei dar uma “palestra” sobre o tema para os leitores, em detrimento da narrativa? O tema está mais sutil ou “na cara” do leitor?

DICAS PARA O POLIMENTO DO LIVRO – AS REVISÕES FINAIS

O Polimento do Livro

1) Leia todas as aberturas de capítulo do seu manuscrito, e se pergunte:

_ Posso abrir um pouco mais tarde esse capítulo?

_ A abertura é interessante? Tem conflito ou ação?

_ A abertura identifica claramente de quem é o Ponto de Vista narrativo do capítulo?

_ Se você abriu com uma descrição, ela está avançando a trama e desenvolvendo personagem? Se não, posso abrir o capítulo de outra forma? Com uma fala ou ação do Personagem Ponto de Vista do capítulo?

_ Os meus capítulos abrem da mesma forma? Como posso variar a abertura?

2) Leia todos os Finais de Capítulos.

_ Posso terminar um pouco antes e aumentar o suspense do que vai acontecer? Um, dois ou mais parágrafos antes?

_ Eles tem ganchos que fazem o leitor querer ler mais?

3) Diálogos:

_ Posso deixá-los mais sintéticos?

_ Como estão as atribuições?

_ Posso deixar os diálogos mais inteligentes, menos diretos, menos óbvios?

4) Procura de Palavras

_ Procure por palavras que se repetem no texto inteiro, veja se dá para colocar sinônimos ou alterar as frases. Procure por repetição de frases, de termos.

_ Arranque todos os advérbios que forem possíveis.

5) Releia e revise as CENAS IMPORTANTES se perguntando:

_ Posso melhorar essa cena? Posso deixar ela mais interessante ainda? Posso aumentar a tensão? Aumentar o drama? Aumentar o suspense?

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E o segredo dos segredos: Leia, Leia, Escreva, Escreva, Reescreva, Reescreva e volte a Ler, Ler, repetindo infinitamente que você vai evoluir sempre como escritor! 🙂

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8 comentários

  1. ‘O diálogo usa atribuições simples como “disse” ou é um festival de atribuições diferentes que tiram a ilusão do diálogo como “retrucou”, “explicou”, “declarou”, etc.?”
    Adorei o post! Só fiquei com uma dúvida: o que seria melhor? Vários ‘disses’ ou um festival de atribuições diferentes? Não é ruim ficar apenas nos disses? Brigada 😉

    • Yasmin, muito obrigado pelo comentário. Experimente usar na sua escrita e leia em voz alta, veja o que fica melhor. Cada escritor tem um estilo, eu uso isso mesmo, “ele disse”, ou “Lenuit disse”, ou “disse Lenuit”, etc. as vezes eu uso “ela gritou”, “ela sussurou”, e muito de vez em quando “ela perguntou”, por exemplo. Mas isso varia de escritor para escritor, e varia de texto também, e o efeito que você quer causar no leitor. Experimente! Um abraço!

  2. adorei, muito obrigado! Por alguma razão achava que meu texto tinha que sair perfeito logo de primeira. Imaginava que grandes autores depois que escreviam só corrigiram os erros ortográficos kkk. Mas isso está longe de ser verdade, essa dicas vão ser muito útil! mais uma vez obrigado!

    • Que bom Christopher! Escrever é reescrever. Eu, por exemplo, faço dez, vinte versões seguidas de cada capítulo do meu romance Marca da Caveira, volto, releio várias vezes, reescrevo diálogos, etc. A cada passagem a gente vai melhorando o texto! 😀 Um abraço!

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